Perguntar salário, pode? – Saiba o que pega mal em entrevista de emprego

Chegar atrasado na entrevista de emprego, falar mal da antiga empresa ou chefe e mentir sobre competências que não se tem são erros clássicos que os candidatos a uma vaga de emprego podem cometer na entrevista de seleção.

Mas há outras pisadas na bola que têm potencial de comprometer suas chances de conquistar uma vaga. Veja a seguir.

Representar um personagem
Não adianta ser introspectivo e querer se candidatar a uma vaga de atendimento ao público, por exemplo. Jean Nogueira, da Gol, conta que uma vez viu um candidato nessa situação sair literalmente correndo de uma dinâmica de grupo. Se não deu conta de participar da atividade, como conseguiria desempenhar a função no dia a dia?

Não saber controlar a ansiedade
Um certo grau de ansiedade é normal e esperado, mas o candidato deve ser capaz de manter a sensação sob controle e não fazer como um rapaz que, em outro processo seletivo da Gol, passou o tempo todo manipulando nervosamente um canivete suíço. No mínimo, passou uma imagem estranha.

Pose blasé
Não vá para uma seleção só porque se trata de um bom salário. Se não tem afinidade alguma com a vaga, melhor nem participar. Também pega muito mal encarar com desdém as atividades propostas no processo, como as já citadas dinâmicas de grupo.

Falar demais e, pior, sem foco
Vá para a entrevista com as informações do seu currículo na ponta da língua. Escute o selecionador com atenção, para responder objetivamente o que foi perguntado. Selecionadores acham bastante irritante quando questionam sobre alhos e recebem bugalhos como resposta. É fundamental ainda ter, pelo menos, noção do que faz a empresa na qual está pleiteando uma posição.

Falar sobre expectativa salarial
Primeiramente, espere o selecionador falar sobre o assunto. Se ele questionar a sua expectativa, cite o salário médio pago pelo mercado –dado fácil de se conseguir graças a pesquisas disponíveis na internet– para vagas como a que está disputando. Se o entrevistador perguntar, revele seu último salário. Em tempos de crise, é preciso ter uma postura realista sobre o tema e entender que o salário também é composto pelos benefícios oferecidos pela empresa.